5 razões pelas quais Ratatouille é o melhor filme da Pixar (e 5 razões para cima)

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Enquanto Pixar tem sido um pouco sem brilho nos últimos anos com alguns (não todos) de seus lançamentos, houve filmes incríveis na mistura, daí os altos padrões para a Pixar moderna ser melhor. De todos os filmes da lista da Pixar, dois dos mais comentados até hoje são Acima e Ratatouille.

Em vez de focar em filmes que se desenvolveram por meio de franquia (como História de brinquedos), esta lista falará sobre os dois melhores clássicos autônomos da Pixar que transcenderam o título de "filme para crianças para todos" e são obras-primas artísticas. Debater sobre a animação deles não tem sentido, já que ambos são quase perfeitos no design, e ambos têm partituras incríveis de Michael Giacchino, então isso também não será contado.

10 Acima: a cena de abertura

A cena de abertura em Acima é o coração e a alma do filme e um pouco problemático. A cena é perfeita, e é uma sequência narrativa incrível, configurando o filme em apenas 10 minutos. O filme poderia ter terminado logo após aquela cena, e o público sentiria que seus ingressos eram justificados.

Dito isso, ele chega ao auge (até certo ponto), e o filme não chega a atingir esse ponto novamente. Dito isso, não há nada do que reclamar, porque a abertura e montagem subsequente é uma das cenas mais icônicas e comoventes da história da Pixar, e sem dúvida até a melhor.

9 Ratatouille: fala para artistas e críticos

Ratatouille foi escrito e dirigido por Brad Bird, que gradualmente galgou a escada do sucesso ao longo dos anos e alcançou o sucesso e suportou o fracasso repetidas vezes. Então quando Ratatouille fala para o público artístico, não parece ser mesquinho ou pretensioso, parece que vem de um ponto de vista genuíno.

Quem quer fazer arte, falar sobre arte, ou apenas se envolver com ela, apreciará Ratatouille ainda mais porque empatia imensamente com seu próprio público.

8 Up: O pequeno elenco é perfeito

Acima tem um pequeno elenco de personagens; Carl, Russell, Charles Muntz, Dug, Ellie e Kevin. E Kevin mal conta, porque ela é uma ave que não fala e serve mais como um ponto central da trama, embora tenha muita personalidade. Ellie está apenas na abertura, mas sua presença é sentida ao longo do filme.

Carl e Russell são personagens "velhos" e "jovens" quase estereotipados em muitos aspectos, mas eles são feitos com muita originalidade e o crescimento gradual de sua amizade é um destaque do filme. Muntz também aparece no início, mas sua volta para o vilão é crível e devastadora para Carl. E sim, Dug sabe como um cachorro provavelmente falaria se tivesse essa habilidade, e ele é um bom menino adorável.

7 Ratatouille: é ainda melhor para adultos

Brad Bird tende a mire seus filmes "infantis" alguns níveis acima do que o nível normal de cinema para crianças. Por exemplo, Os Incríveis é bastante simples que os soldados inimigos vão matar as crianças, e O gigante de ferro não retém a possibilidade de aniquilação nuclear.

Então é natural que Ratatouille trataria seu público, crianças e adultos, de maneira direta. É difícil de explicar, mas se a abordagem de Brad Bird para o cinema ganhasse vida, ela agiria como Atticus Finch quando fala com seus filhos.

6 Up: é mais engraçado

Acima é hilário de todas as maneiras possíveis. Há tantas piadas sendo contadas ao mesmo tempo que, se uma não funcionar, outra compensará. Mas, francamente, não existem piadas ruins em Acima. Mesmo os mais domesticados merecem um pequeno sorriso malicioso ou uma exalação de ar.

Existem piadas físicas, piadas visuais, mal-entendidos, piadas, frases curtas e virtualmente qualquer tipo de piada possível; ocasionalmente, há até mesmo algum humor negro.

5 Ratatouille: o terceiro ato climático é melhor

Acimao ato da terceira história de é bom; consiste em uma luta de cães literal com os cães de Muntz lutando no ar, Carl e Russell tentando tirar a casa do dirigível e, em suma, é bastante decente. Contudo, Ratatouilleé melhor, apesar da escala e das apostas menores.

Ninguém morrerá se Anton Ego der ao restaurante uma crítica negativa, mas há uma aura de proporções épicas que é impossível não se investir. Remy tem que provar a si mesmo e fazer as coisas certas, e querer vê-lo realizar seus sonhos naquele momento é incrivelmente estressante. Mas a recompensa é tão satisfatória; o momento em que Ego deixa cair a caneta é mais um dos melhores momentos da Pixar.

4 Up: O Antagonista chega perto de casa

Charles Muntz foi essencialmente a centelha que deu início aos sonhos de Carl e afetou drasticamente sua vida. Depois de adorar o explorador e querer ser como ele, um jovem Carl correu para sua futura esposa, Ellie, enquanto corria fingindo ser o próximo Muntz. Ellie também perseguia aventuras como Carl, e esse amor por isso os uniria. A decisão mútua de ir para Paradise Falls, o objetivo de sua lista de desejos como casal, também foi inspirada pelo desaparecimento de Muntz ali em sua expedição final.

Quando é revelado que Muntz essencialmente enlouqueceu e matou sua concorrência, Carl tem que lidar com o fato de que seu herói imensamente influente estourou e quer matá-lo. É uma trágica queda em desgraça de um ex-herói que só queria ser levado a sério depois de ser rejeitado, apesar de fazer descobertas incríveis.

3 Ratatouille: o antagonista tem um arco

Ratatouille tem alguns antagonistas, mas o principal, Anton Ego, é uma peça essencial para o filme, e seu arco joga com o tema e a ideia do filme como um todo. Anton foi projetado para parecer o epítome da percepção das pessoas sobre um crítico: imponentemente alto, vestido de preto, carrancudo e quase Nosferatu como, como se ele fosse um vampiro ou ghoul, uma criatura que suga a vida de artistas e gosta dela para se sustentar. Seu escritório até lembra o formato de um caixão.

Quando Remy lhe serve o prato titular na cena climática do filme, Ego sai de sua fase amarga e semissádica e abandona seus preconceitos e o esnobismo, percebendo a beleza na simplicidade e em suas próprias palavras, é "embalado em sua essência" e transmite a mensagem do filme de uma forma perfeita monólogo.

2 Up: As cenas dramáticas atingem com mais força

Há uma cena em que Linguini descobre que Remy está roubando coisas da cozinha e os dois se desentendem. Mais tarde, Linguini é abandonado por toda a sua equipe na noite em que Ego chega quando ele revela o segredo de Remy. E embora as cenas e as outras cenas do filme que são semelhantes a elas sejam boas, elas empalidecem diante dos momentos de partir o coração em Acima (além a cena de abertura).

No Acima, há uma escolha dolorosa e difícil que Carl tem que fazer, em relação a salvar Kevin ou a casa em que ele e Ellie viveram suas vidas inteiras, na qual ele prometeu que iria para Paradise Falls. Em um momento trágico, Carl faz a escolha errada, e ele legitimamente incorre na raiva de Russell, e a decepção consigo mesmo é totalmente deprimente de se testemunhar. Da mesma forma, a cena no final do filme quando Carl passa o distintivo de Ellie para Russell no A cerimônia do Wilderness Explorer, para a qual o pai de Russell não se preocupou em aparecer, é uma bela tearjerker.

1 Ratatouille: a mensagem

O monólogo perfeito de Anton resume tudo o que torna Ratatouille tão especial. Não é apenas a melhor mensagem da Pixar; é uma das melhores mensagens do cinema. É um pouco de tudo o que faz Ratatouille funcionam tão perfeitamente. O tom adulto, o apelo aos artistas, o terceiro ato e o arco do Ego levam a este momento. Ego escreve uma resenha de sua experiência de comer a comida de Remy e, nela, fala às pessoas desprivilegiadas, aos oprimidos e aos artistas que lutam.

Ele percebe que a ideia de que "qualquer um pode cozinhar" não quer dizer que qualquer pessoa pode ser um grande artista, mas que um grande artista pode vir de qualquer lugar. É uma grande mensagem que precisa ser espalhada e ouvida com mais frequência no mundo, e não precisa se aplicar apenas à arte.

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