DC: 5 grandes coisas sobre os primeiros quadrinhos da Mulher Maravilha (e 4 ruins)

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Aviso de conteúdo: este artigo contém discussões sobre assédio e racismo.

Do momento Mulher maravilha debutado em 1941, o personagem lutou contra o mais sombrio dos males e defendeu as causas mais nobres. Desde então, a princesa Diana da Themyscrica tornou-se um ícone feminista e referência cultural, inspirando milhões de leitores e fãs a lutar pela melhoria da humanidade.

Mas só porque Diana é uma personagem progressista, nem sempre significa que os quadrinhos em que ela apareceu não eram um sinal de sua época. Existem muitos elementos desatualizados e ofensivos apresentados nas edições anteriores das histórias da Mulher Maravilha que vão contra os ideais modernos inclusivos de hoje e as próprias coisas pelas quais Diana luta.

9 Bom: igualdade de gênero

Em sua primeira aparição, Diana disse ter a velocidade de Mercúrio e a força de Hércules, mostrando que suas habilidades físicas estão no mesmo nível de suas contrapartes masculinas. Ela é excelente em combate e freqüentemente é mostrada como vencedora de seus oponentes masculinos em batalha.

Mesmo na década de 1940, quando o feminismo surgia por meio da narração ou do diálogo das personagens nos livros, era sempre de forma progressiva e ninguém se opunha. Se um personagem vai contra isso, quase sempre é enquadrado negativamente ou dito por um vilão.

8 Ruim: redação expositiva

Esse estilo de escrita não é específico apenas dos quadrinhos da Mulher Maravilha, mas um estilo da época. Para alguns leitores modernos, isso dificultou a leitura, pois há muita narração em terceira pessoa, que detalha o que os personagens estão fazendo enquanto fazem e até mesmo os próprios personagens dizem o que acabaram de fazer fez.

Este estilo pode ser bastante redundante, especialmente porque os quadrinhos são uma mistura única de meios escritos e visuais, com o capacidade de mostrar as coisas acontecendo, então não deve haver realmente a necessidade de confiar apenas nas palavras para transmitir as coisas ao leitor.

7 Bom: Steve Trevor

A Lois Lane para o Superman de Diana, Steve Trevor é um marco nas histórias da Mulher Maravilha. Ele é um interesse amoroso capaz e nunca é considerado um homem "donzela em perigo" para fazer Diana parecer mais heróica.

Ele reconhece e aprecia o poder de Diana e nunca menospreza ela por ser mulher, mesmo em períodos em que o sexismo e a misoginia eram mais comuns. Ele e Diana trabalham bem juntos romanticamente e profissionalmente, com sua natureza guerreira e seu treinamento de espião criando uma dinâmica complementar.

6 Mau: Assédio

Steve Trevor é um homem íntegro, mas alguns autores o escreveram de uma forma que o público moderno não apreciaria. Por exemplo, na edição de 1958 intitulada "Top Secret", Steve está tão apaixonado pela Mulher Maravilha que a pressiona a um acordo, para protesto da Mulher Maravilha. Ele dá a ela três chances de se esconder, dizendo que será capaz de encontrá-la em qualquer lugar.

Se Steve ganhar, eles devem se casar. Ela descobre que Steve o está traindo e, no final das contas, o supera ao se transformar em Diana Prince, a quem Steve dá pouca atenção. No entanto, o comportamento de Steve foi uma leitura desconfortável e mostra algumas caracterizações desatualizadas.

5 Bom: Etta Candy

Se Steve é ​​a Lois Lane de Diana, então Etta Candy é seu Jimmy Olsen. Uma ajudante prestativa, às vezes desajeitada, sem superpoderes, Etta faz o possível para salvar o dia como pode. Ela estreou em 1942 e tem sido um pilar nas histórias da Mulher Maravilha desde então.

Ela também fornece uma ótima representação da positividade do corpo para personagens plus size. Etta mostrou que você não precisa ter uma certa aparência para ser confiante e heróico.

4 Mau: Apaixonar-se

Em sua primeira aparição, Diana resgata Steve em Themyscira e enquanto ele está em coma e sendo cuidado na ilha, ela "se apaixona" por ele. Ela insiste em ser a representante da Amazon na Terra, em parte para ajudar a trazer Steve de volta para casa e continuar a cuidar dele lá.

Diana certamente assume o arbítrio e está determinada a provar que é digna o suficiente para ser a guerreira mais feroz da Amazônia. No entanto, fazer tudo por um homem que ela nem conhece é antiquado, para dizer o mínimo.

3 Bom: Phillipus And Nubia

As Amazonas de Themyscira são um grupo diversificado de mulheres, mas não havia muita diversidade racial nas primeiras versões de Themyscira. No entanto, tudo isso começou a mudar na década de 1970, quando Nubia foi apresentada como uma irmã de Diana. Ela foi treinada por Ares em combate e se tornou uma aliada leal de Diana.

Depois de Nubia, os fãs também viram a introdução de Phillipus na década de 1980, que começou como protetor da Rainha Hyppolita e mentor de Diana. Mais tarde, ela serviu como chanceler de Themyscira após a morte de Hyppolita. Essas mulheres nobres e poderosas fornecem uma representação necessária e revigorante nessas histórias anteriores.

2 Mau: estereótipos raciais

As pessoas de cor nem sempre foram tratadas com o maior cuidado ou respeito nas histórias em quadrinhos mais antigas. Diferentes criadores e escritores podem ter sido mais progressivos ao querer apresentar personagens de cor no universo, mas eles não foram escritos ou desenhados da mesma forma que seu homólogos.

Estereótipos prejudiciais costumavam ser usados ​​no design do personagem, na história de fundo ficcional e na maneira como o personagem falava. Embora as coisas começaram a mudar gradualmente para melhor, e se festeja uma representação mais respeitosa, ainda há um longo caminho a percorrer.

1 Bom: expectativas de gênero

Pode-se imaginar que os personagens femininos amam e são inspirados por Diana, enquanto os personagens masculinos ou a objetificam ou se sentem emasculados por ela. Surpreendentemente, os quadrinhos anteriores mostraram que essa expectativa nem sempre é precisa e comprova as complexidades da representação de gênero.

Algumas personagens femininas dessas histórias não gostam de Diana e até criticam o jeito que ela se veste, ao passo que alguns personagens masculinos realmente a veem como um farol de força e esperança, independentemente do sexo. É revigorante ver nos quadrinhos anteriores quando os estereótipos de gênero eram muito mais prevalentes e encorajados.

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