Huawei e ZTE oficialmente declaradas ameaças à segurança nacional pela FCC
Como privacidade continua a ser um grande ponto de discussão em tecnologia, a FCC agora declarou oficialmente Huawei e ZTE como ameaças à segurança nacional. O 5G está atualmente em processo de se tornar mais amplamente disponível e isso levantou algumas preocupações sobre privacidade. Ao mesmo tempo, os consumidores estão cada vez mais cientes e vigilantes sobre como as empresas os monitoram e rastreiam, inclusive exigindo maiores níveis de proteção.
A Comissão Federal de Comunicações, o FCC, tem a tarefa de proteger a infraestrutura de comunicação americana contra riscos de segurança. Com isso em mente, é importante reconhecer que existem muitas empresas de tecnologia com laços com a China e algumas agências governamentais estão proibindo o uso de produtos e serviços por essas empresas com base na China. Huawei, uma empresa que vende smartphones e outros produtos eletrônicos de consumo, foi acusada de ter uma reputação problemática, e os EUA já acusaram a empresa de tecnologia de extorsão e conspiração
O FCC recentemente declarado Huawei e ZTE como ameaças à segurança da América. Como resultado, os EUA não gastarão o Fundo de Serviço Universal (USF) da FCC para comprar ou obter produtos ou serviços de empresas chinesas. Ajit Pai, o presidente da FCC, racionalizou esta decisão explicando que ambas as empresas têm laços com o Partido Comunista Chinês e os militares da China. Além disso, para observar como Lei chinesa permite que o governo acesse os dados da empresa.
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- O FCC (@FCC) 30 de junho de 2020
O raciocínio por trás da designação da FCC
Embora não haja provas substanciais suficientes de que a ZTE e a Huawei estão oficialmente trabalhando com os chineses governo para espionar os americanos, ambas as empresas têm conexões com a China, e a FCC argumenta que seus equipamentos tem falhas de segurança perceptíveis. Além disso, a ação da Comissão não é incomum, considerando que o Departamento de Defesa removeu os dispositivos ZTE das lojas e bases militares. A Comissão justificou a decisão citando o fato de a ZTE ignorar o embargo americano ao Irã e a obstrução de uma investigação do Departamento de Justiça. Após a designação inicial, a ZTE declarou que está melhorando a segurança e cooperando com os regulamentos de exportação dos EUA. Por outro lado, não rebateu a sua alegação de obstrução.
A afiliação da Huawei com o governo chinês é indiscutivelmente mais concreta, considerando que o fundador, Ren Zhengfei, foi um ex-diretor do Exército de Libertação Popular da China. Além disso, funcionários da Huawei supostamente compartilharam evidências que sugeriam que a empresa fornece serviços de rede para um chinês guerra cibernética unidade. Dito isso, a Huawei procurou se opor à designação da FCC dizendo que a FCC a privou do devido processo, por causa de uma designação anterior. Em resposta, a Comissão rejeitou esta afirmação, salientando que a primeira designação não era vinculativa. A Huawei também falhou em evitar esta designação final, alegando que iria prejudicar a reputação da empresa e negá-lo de buscar negócios, incluindo oportunidades de programas governamentais.
Fonte: FCC
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