A Fábrica de Chip China Livre dos EUA da Huawei ajudará a superar as sanções?

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Huawei planeja começar a fabricar seus próprios chips em uma fábrica em Xangai, na China, que não usará tecnologia dos EUA, de acordo com um relatório. Esta medida permitiria contornar parcialmente a proibição da administração Trump que proíbe as empresas dos EUA de fazer negócios com a empresa chinesa. No entanto, isso será suficiente para reverter as coisas para a empresa?

Desde 2019, o presidente dos EUA, Donald Trump, colocou em prática uma série de proibições diferentes contra a Huawei para impedi-la de fazer negócios com empresas americanas. Isso fez com que os smartphones da Huawei não pudessem mais ser fornecidos com a versão oficial do Android do Google ou ter acesso à Google Play Store. No entanto, uma das sanções mais recentes proibiu empresas de fora dos EUA de vender suprimentos para a Huawei, se essas peças incluíssem tecnologia dos EUA, como muitos semicondutores fazem. Essas empresas poderia se inscrever no Departamento de Comércio dos EUA para obter uma licença para fazer negócios com a Huawei, mas muitos não se importaram.

Como resultado, Huawei ficou lutando encontrar alternativas e esta nova fábrica pode ser a resposta. The Financial Times informou no sábado que a empresa planeja desenvolver uma nova fábrica de chips dedicada em Xangai. Seria administrado por um parceiro, o Shanghai IC R&D Center, e apoiado pelo governo municipal. A planta iria começar fabricando chips de 45 nm de baixo custo, mas a Huawei espera passar para os chips de 28 nm mais avançados até o final do ano que vem. Esses chips podem ser usados ​​em dispositivos inteligentes, como TVs e outras tecnologias de Internet das Coisas. No final de 2022, a planta teoricamente mudaria para chips de 20 nm, o que permitiria à Huawei construir equipamentos de telecomunicações 5G, pelo menos nos países que permitem isso.

Sem ajuda para smartphones

O plano atual da Huawei é basicamente apenas um paliativo para aumentar a produção de tecnologia de infraestrutura. É muito longo? É difícil dizer, pois não está claro qual é o apetite por uma smart TV ou alto-falante Huawei. Embora em dois anos, provavelmente ainda existam lugares onde a telecomunicação 5G possa ser construída ou melhorada, o que é importante perceber é que este plano atual não vai ajudar seu mercado de smartphones. Especialistas da indústria disseram The Financial Times que os smartphones precisam de chips muito mais avançados do que a planta pretende produzir.

Se a Huawei quiser continuar lançando novos telefones, terá que encontrar outra solução. Para ser justo, isso já pode estar em andamento. Nem todas as empresas abandonaram a Huawei quando a última proibição entrou em vigor. Ambos Semiconductor Manufacturing International Corp. da China e a fabricante de chips de Taiwan MediaTek solicitaram licenças de Washington para continuar a fornecer para a Huawei. Concedido, não há nenhuma palavra sobre se seus pedidos foram aprovados, mas, então, a própria Washington também pode acabar estar em um relacionamento diferente com a Huawei e a China em alguns meses, dependendo de quem está sentado no Oval Escritório.

Fonte: The Financial Times

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