Como o fim da reviravolta da fragilidade torna Deus o vilão

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Na estreia como diretor de Bill Paxton, Fragilidade, seu personagem empunhando o machado afirma ser dirigido por Deus, e o final da reviravolta sugere que ele não está errado. O mundo perdeu Paxton em 2017, um dos atores mais queridos de Hollywood e estrela de sucessos como Twister, Aliens, e Apollo 13. Paxton trabalhou continuamente no cinema e na TV por quase 40 anos, acumulando quase 100 créditos ao longo do caminho. Na segunda metade de sua carreira, porém, Paxton decidiu diversificar e tentar a sorte na direção de filmes.

Paxton dirigiu apenas dois longas-metragens, 2001's Fragilidade e 2005 O Melhor Jogo Já Jogado. Ambos foram um fracasso de bilheteria, apesar de receberem ótimas críticas da crítica e, geralmente, altas notas daqueles que os assistiam. É provavelmente por isso que Paxton não dirigiu novamente depois disso, mas os dois filmes realmente mostram como ele era talentoso por trás das câmeras, o que é ainda mais impressionante com Fragilidade, já que ele também estrelou o filme.

No Fragilidade, Paxton interpreta um homem sem nome - ele é apenas chamado de "papai" nos créditos - que afirma ter tido uma experiência religiosa um dia, que lhe deu instruções de Deus ele mesmo. O personagem de Paxton acredita ser acusado de matar "demônios", os quais, é claro, parecem apenas pessoas normais. Ele está louco? Seu filho pensa assim, mas as coisas não são tão simples assim.

Como o fim da reviravolta da fragilidade torna Deus o vilão

Por todas as aparências, FragilidadeO pai de Meiks é uma pessoa perfeitamente normal antes de sua suposta epifania celestial, e começa a sequestrar e assassinar pessoas porque realmente acredita que elas são demônios disfarçado e ele está fazendo a obra de Deus. Seu filho mais velho, Fenton, não acredita nisso, enquanto o filho mais novo, Adam, está ansioso demais para assumir a nova causa de papai. A história do filme é enquadrada como as lembranças atuais de Fenton, que está revelando o passado sombrio de seu pai a um agente do FBI responsável pelo chamado caso de assassinatos "A Mão de Deus".

No final, porém, é revelado que o narrador é na verdade Adam, e ele veio para matar o agente do FBI por ser um "demônio", visto que ele matou sua própria mãe. O fato é que o agente admite sua culpa, apesar de Adam aparentemente não ter como saber a verdade. No dia seguinte, Adam - agora um xerife do condado - encontra outro agente do FBI que tinha visto no dia anterior, que inexplicavelmente não o reconhece. O rosto de Adam também está especificamente borrado nas imagens da câmera de segurança do escritório do FBI. As implicações dessa reviravolta colocam em questão cada coisa que o espectador pensava que já sabia sobre o enredo.

A única maneira plausível de a presença de Adam no escritório do FBI no dia anterior ter sido apagada é que ele estava certo, assim como seu pai. O próprio Deus está guiando suas mãos, ou no caso deles, machados. As pessoas que eles mataram realmente mereciam morrer aos olhos de Deus, por cometer alguns pecados horríveis, como o matricídio admitido pelo agente do FBI. Fenton errou ao salvá-los, e quando finalmente matou seu pai quando criança, ele não estava impedindo um reinado de terror, ele estava impedindo uma cruzada justa. É uma reviravolta tão boa que o espectador quer reexaminar imediatamente Fragilidade novamente, e reconsidere cada cena sabendo a verdade. Isso também faz com que alguém se pergunte quão bom é o outro Bill Paxton-filme de terror dirigido poderia ter sido.

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