O Jungle Cruise está tentando copiar a magia da múmia

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Jungle Cruiseestá tentando recriar a magia de A mamãe, a aventura de ação de 1999 estrelando Brendan Fraser e Rachel Weisz. A mais recente aventura de fantasia da Disney, cujo nome e inspiração é tirado do passeio no parque temático da Disneylândia, não se esconde das influências do cinema (uma delas é claramente piratas do Caribe). Há uma linha a ser traçada entre ser uma homenagem a um predecessor e copiar parte do formato e das cenas. Jungle Cruise anda na linha como suas semelhanças com A mamãe tornam-se cada vez mais perceptíveis em sua tentativa de recapturar a centelha deste último.

No A mamãe, Evelyn Carnahan de Weisz é uma bibliotecária e acadêmica que se aventura no Egito a partir de Londres para encontrar o misteriosa Cidade dos Mortos, recrutando Rick O'Connell de Fraser para ajudá-la e a seu irmão Jonathan em seu jornada. A premissa do filme é replicada em Jungle Cruise, que vê Emily Blunt's Dra. Lily Houghton viajando ao Brasil para encontrar a Árvore da Vida, uma árvore mítica que abriga pétalas mágicas de cura e se junta a Frank Wolff de Dwayne Johnson, um guia turístico cansado do mundo que não pretende levar Lily a seu destino até que sua determinação mude a dele mente. Parece estranhamente familiar, especialmente considerando que Lily também tem um irmão, MacGregor, que, como Jonathan, é o alívio cômico na jornada.

Além da estrutura básica do enredo e comparações de personagens (Lily, como Evelyn, também foi negada a adesão a uma sociedade de elite acadêmica), Jungle Cruise até mesmo replica uma cena de A mamãe, só que desta vez é Lily quem está lutando no topo de uma escada em uma sala cheia de artefatos e livros. Jungle Cruise até tenta imitar o vilão CGI - ou seja, Aguirre, o conquistador, tem grandes partes de seu corpo ausentes inteiramente como a da múmia quando ele foi inicialmente ressuscitado. Além disso, Lily e Frank estão em uma corrida para chegar à Árvore da Vida antes do Príncipe Joachim, o que é semelhante a As tentativas de Evelyn e Rick de chegar à Cidade dos Mortos antes que um grupo de rivais famintos por dinheiro chegue lá primeiro.

O filme da Disney também tenta reproduzir o mesmo tom e espírito do filme de Stephen Sommers - algo que muitos críticos apontaram em suas críticas ao filme - mantendo as coisas despreocupadas e aventureiras, apesar das situações perigosas em que os personagens estão no. Tudo, desde a dinâmica do personagem até a maldição de uma civilização antiga, em última análise, ecoa e recria muitas das mesmas batidas que A mamãe, até Jungle Cruise’s romance, que é cheio de gracejos e desconfiança inicial antes que a lealdade se estabeleça, entre duas pessoas de mundos totalmente diferentes. Lily recebe a validação que ela ansiava de outros estudiosos no final, mas, como Evelyn, decide rejeitá-los seguir seu próprio caminho, agora que provou a si mesma que não precisa se juntar a um grupo que não acreditava que ela fosse valioso.

Mas enquanto Jungle Cruise tenta desesperadamente ser A mamãe, não é capaz de recriar a centelha e o gosto aventureiro que tornaram o filme de 1999 tão notável. Muito disso pode ser devido a Jungle Cruise sendo muito mais contido, lutando para desenvolver sua própria personalidade além de espelhar A mamãe e outras aventuras de fantasia. Embora extraia o máximo de A mamãe, na medida em que copia muitos aspectos de sua trama e estruturas de cena diretamente, Jungle Cruise não recaptura exatamente a mesma quantidade de magia.

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